balanço geral

a verdade é que eu não conheci recife assim muito bem porque tudo estava cheio demais, doido demais e isso talvez afete a minha avaliação.
mas de qualquer jeito acho que recife foi a cidade que eu menos gostei nessa viagem. já olinda é muito legal, mesmo com as ladeiras infinitas, o sol de rachar e os rios de latinha de cerveja nos cantos, mas recife mesmo não me animou assim desse jeito. vai saber foi pela compania maravilhosa (como em salvador) ou pelos momentos mais reflexivos e solitários (em joao pessoa) que foram muito bons. não que a compania não tenha sido boa em recife, mas era o povo de brasília, não conta taaaanto assim já que são aqueles velhos amigos de todo dia (que eu amo muito, diga-se de passagem, mas que não tem a vantagem de serem algo novo.. mas de jeito nenhum eu tô desprezando!!!)
enfim, é esse meu balanço geral da viagem
daqui a uns dias estou em casa de novo, e nem vai parecer que eu passei mais de mês fora!

êêêêê!! parabéns a nova UnBesta, Maricota!
mais alguém para me acompanhar nas infinitas tardes ociosas...!

salvador é linda, joão pessoa é uma graça e agora veremos recife!

One Art

The art of losing isn't hard to master;
so many things seem filled with the intent
to be lost that their loss is no disaster.

Lose something every day. Accept the fluster
of lost door keys, the hour badly spent.
The art of losing isn't hard to master.

Then practice losing farther, losing faster:
places, and names, and where it was you meant
to travel. None of these will bring disaster.

I lost my mother's watch. And look! my last, or
next-to-last, of three loved houses went.
The art of losing isn't hard to master.

I lost two cities, lovely ones. And, vaster,
some realms I owned, two rivers, a continent.
I miss them, but it wasn't a disaster.

--Even losing you (the joking voice, a gesture
I love) I shan't have lied. It's evident
the art of losing's not too hard to master
though it may look like (Write it!) like disaster.


Elizabeth Bishop