terça-feira, maio 29, 2007

e agora, Sérgio Adorno?

"Talvez fosse o caso de lembrar, mesmo para os cientistas sociais, que nossas instituições democrático-liberais são instrumentos de um poder que aspira o monopólio do uso legítimo da violência. Há assim, na desobediência civil, uma disputa de legitimidade entre a ação legal daqueles que controlam a violência do poder do estado e a ação daqueles que fazem uso da desobediência reivindicando uma maior justiça dos propósitos."

Manifesto em defesa da desobediência civil

sábado, maio 26, 2007

pequizeiros

das correções malucas que o Word daqui de casa faz, a última foi sugerir a troca de 'piqueteiros' por 'pequizeiros'
só lembrando que esse mesmo Word dá pau toda vez eu que escrevo 'pos-moderno' assim, sem acento, e peço pra corrigir automaticamente

quarta-feira, maio 16, 2007

O Desejo

O desejo
faz o cavalheiro ao lado
pôr o pé na poltrona
fingir que está à vontade
Mas é o outro cavalheiro
que levou a melhor: tem o desejo
da moça prisioneiro
de si

Francisco Alvim

sexta-feira, maio 11, 2007

sábado, maio 05, 2007

terça-feira, maio 01, 2007

A cidade-corredor

Cada vez mais Brasília vai se tornando um corredor para carros. A política do diretor do Detran-DF, Délio Cardoso, é de aumentar o máximo que puder a velocidade das vias e tirar os pardais, substituindo-os por barreiras eletrônicas, mesmo que isso seja irregular, pela cidade ser patrimônio histórico.
O sistema de transporte público, pela vergonha que é, reforça o senso comum que só se pode viver na capital de carro. Isso porque, segundo o Detran, menos de 1% da frota registrada por ano no DF são de ônibus novos. O tipo de veículo mais registrado, claro, é o carro (mais ou menos 75%), sendo seguido de motocicleta, caminhonete, caminhão, reboque e aí sim ônibus. Daí porque não dá pra viver na cidade sem carro, praticamente não há ônibus.
Com cada pessoa no seu carro, a conclusão óbvia são os engarrafamentos em horário de pico. Outra conclusão, não tão óbvia, é que a cidade vira um corredor, no qual o horizonte raro em cidades grande - o pôr do sol na época da seca, o céu prateado no final do ano - some. Não só isso como a própria cidade tão cuidadosamente planejada, as pessoas que andam e atravessam as ruas, os barulhos normais de qualquer cidade, os cheiros, o contato com os outros.

*para saber mais sobre a política do Detran:
aqui e aqui